Passeando por Belém, ao lado do Tejo

Continuando a saga Belém, vou dar uma dica interessante de passeio.

O pessoal geralmente só dá uma passada por esse lado e atravessa a rua e passa o resto do dia do outro lado. Mas eu acho que esse é um passeio que deveria ser feito com calma.

Estamos falando de alguns dos melhores cartões postais de Lisboa.

Então o MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia) vai ser nossa referência daqui por diante, temos vistas incríveis assim ó:

Esse pôr do sol é mesmo qualquer coisa.

Mas, bora lá. Estamos em frente ao MAAT, olhando o Tejo.

Pra esquerda

Pro lado da ponte

Do lado esquerdo, temos um dos restaurantes mais caros da região, o SUD. O engraçado é que não é nada demais. Embaixo é restaurante, em cima eles servem tábuas de queijo e aperitivos, tem uma piscina também. A vista é massa, mas você pode ter a mesma vista de graça em cima do MAAT, que é um mirante.

Mais adiante temos algumas esculturas (do lado do jardim) instagramáveis (não gosto nada desse adjetivo novo, mas é o que é). Podemos alugar patinetes e bicicletas pra ir fazendo o caminho até as docas. Antes das docas tem um clube de Padel, que é um tênis mais fresco, e também uma quadra de basquete gratuita (cê tem que levar a bola, como é óbvio).

Pronto, chegamos nas Doca de Santo Amaro.

Doca de Santo Amaro

Tem um monte de restaurante com preços variados. Particularmente eu vou no Havana, gosto da salada e do suco. Tem uns sorvetes tops, embora agora também já abriu um Santini lá, então dá pra escolher.

Alguns desses barcos parados oferecem passeios pelo Tejo. O preço varia de acordo com a estação e a ambição dos donos dos barcos. Vai de 25€ até só-deus-sabe. Na pandemia estava tão tranquilo que eu e meu amigos vimos golfinhos e foi bem incrível.

Espetáculo!

Se estiver motorizado, dá pra ir direto pro estacionamento bem do lado das docas.

E acabou o passeio pro lado esquerdo. Pega uma bike ou patinete e volta pro MAAT, porque tem muito chão ainda. O legal é que, diferente de algumas outras partes de Lisboa, essa parte é um plano, não precisamos subir nem descer nada 😅 Acredite, isso é um alívio.

Lado direito

Voltamos ao nosso ponto de referência. Agora quando olhamos pra direita, vemos ao longe o Padrão dos Descobrimentos.

Já de cara, vemos esse prédio vermelho que é outro museu, o da eletricidade.

É interessante. Me disseram que também chegou a ser uma fábrica de chocolate, mas não posso garantir essa informação.

Meu namorado (português e Alfacinha) me passou a valiosa informação que corre em sua família desde sempre: é preciso passar pelo menos UMA HORA em qualquer museu para que se possa minimamente apreciá-lo. Guarda aí pra tu essa dica.

Moving on… Vamos andando e passando por esculturas (do lado do rio) e algumas partes do cais que tão quase caindo, tem placa lá avisando pra ninguém ir, mas tem sempre um doido.

O post está ficando longo. Pausa para dar festinhas ao Pudim:

Passamos pela Estação Fluvial, vemos mais restaurantes e um barzinho do lado da Estação. Dá pra dar uma refrescada, porque a gente já andou bastante. Toca umas músicas brasileiras aqui. Me pego sempre dançando com o Pudim (ele não gosta).

Continuando, quando chegamos ali perto da Federação Portuguesa de Vela, já podemos ver bem o Padrão dos Descobrimentos, mas não tem como irmos reto, porque tem outro doca no meio, a Doca de Belém.

Os portugueses caminham demais gente, deve ser por isso que não tem português obeso.

Depois desta informação cultural, damos a volta nas Docas de Belém e chegamos, finalmente, no Padrão!

Ele é bem grande mesmo. Além de monumento, podemos entrar nele. Tem um museu legal e subir láááá no topo, o que proporciona vistas como essa:

Pra ir pra pro outro lado, temos que atravessar as passarelas, tem por cima e tem por baixo do trem. Mas esse post só fala desse lado de cá.

Na frente do Padrão tem uma Rosa dos Ventos mostrando onde os Portugueses foram.

Saindo do Padrão, temos mais um caminho pra percorrer até chegar no lugar mais turistável de Belém. A famosa Torre de Belém, a bonita tinha uma irmã gêmea do outro lado, mas o terremoto a levou. Descanse em paz.

No caminho pra torre, passamos por outro museu, o de Arte Popular, e mais um monte de lugar pra comer. Não falta o que comer por aqui.

Novamente antes de chegar a torre, não podemos continuar porque tem outra doca, a Doca do Bom Sucesso. Então vamos contornar a doca, tem um banheiro público que custa uns 50 cêntimos, se tiverem apertados.

Depois disso, finalmente chegamos no jardim da Torre de Belém, onde você vai tirar foto de absolutamente tudo, porque sim, porque pagou, porque o euro está caro e você merece e só se vive uma vez… Também é bom pra guardar de recordação.

Depois de passar ali umas horas na fila pra entrar e tirar foto da janela (kkkkk). Se quiser, ainda tem mais um museu (e é bem legal esse), o do Combatente. De vez em quando saem uns soldados de lá e todo mundo para pra ver.

Nas paredes dessa parte do museu (do lado de fora) há o nome de todos os soldados que morreram em nome da pátria. É um lugar bonito.

Acho que já vimos muitas coisas. Ainda dá tempo de passar um tempo no Jardim de Belém e curtir o momento.

Se você apressou o passo, tudo bem, cada um tem o seu ritmo.

Se tu fez isso, ainda deve dar tempo de vocês passarem pela passarela pro outro lado. Lá tem vários jardins e mais alguns museus, mas não vou falar deles nesse post. Quem sabe mais pra frente.

Eu sempre escolho passear por perto do rio, é mais ventilado e mais agradável. Mas pra esquerda ou pra direita, pra mim é sempre um passeio muito massa.

E eu faço isso com meu melhor amigo e sempre me divirto muito.

<3 amo demais

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