Sempre que vou a Belém, seja pra fazer um lanche ou só passar tempo, eu adoro escolher entre os espaços verdes que tem aqui. E são muitos.

Temos os perto do Tejo e os pro lado do Mosteiro. São muitas possibilidades. Os portugueses (acho até que os europeus, num geral), amam curtir o sol no jardim.

Os do Tejo são meus preferidos. Sempre fico maravilhada com a vista. Primeiro que pra chegar lá, eu tenho que atravessar uma passarela cuja vista é essa aqui:

Sério, é de tirar o fôlego. Daí eu passo uns tempos nas escadas do MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia) e ou reflito sobre tudo, ou não consigo pensar em absolutamente nada. O que é difícil de conseguir sem estar olhando pra água, por algum motivo.

Então vou para o gramado (ou relva, pra não irritar os locais), e trago comigo o essencial da minha vida.

É libertador poder estar em paz com seus pertences num lugar público, sem medo algum de acontecer alguma coisa, especialmente alguma coisa violenta.

Lá em Recife temos o Parque da Jaqueira, mas a pessoa que leva as coisas dela pra lá tá jogando com a sorte. O máximo que podemos fazer é levar um PC pro shopping e olhe lá, não sei se ainda é possível.

Até o momento, e tirando algumas inconveniências, como tentar alugar casa, eu me sinto acolhida e respeitada.

Me sinto muito contente por ter escolhido Portugal e só tenho a agradecer.

PS: fiz amizade com meus vizinhos por causa do Pudim.

Se estiverem pensando em ir pra Belém, além de conhecer os pontos turísticos, parem um pouco pra relaxar e curtir os jardins. Forrem o gramado (ou não), se deitem, olhe pro céu, olhem pro rio, deixa o tempo passar com essa sensação de tranquilidade e paz.

Reflitam sobre tudo ou sobre nada.

Há tempo.